Com essa concessão, o Piauí ganhará melhorias estruturais voltadas para a sustentabilidade. Estima-se que, com o aporte de R$ 8,6 bilhões, haverá uma expansão das redes de esgoto e de água tratada, o que reduzirá o despejo de resíduos em corpos d’água e beneficiará ecossistemas locais.

O governador Rafael Fonteles destacou a importância da modernização dos serviços, mencionando que a Agespisa, antiga responsável, não conseguiu atender aos requisitos do Marco do Saneamento, o que comprometeu a qualidade ambiental de diversas áreas.

A expectativa é que a cobertura dos serviços de saneamento, essencial para preservar a biodiversidade e garantir a saúde ambiental do estado, aumente substancialmente. “Este processo representa uma mudança necessária para o desenvolvimento sustentável do Piauí. Serão mais de R$ 8 bilhões em uma década para que tenhamos um sistema que respeite o meio ambiente e a dignidade humana”, afirmou Fonteles.

Para a Aegea, o compromisso com o Piauí vai além do abastecimento e saneamento; a empresa já anunciou planos de controle de qualidade ambiental e investimentos em tecnologias que diminuem o impacto ecológico dos processos de tratamento de esgoto. Isso poderá representar uma nova era para o Piauí em termos de gestão dos recursos hídricos, tratamento dos resíduos e preservação dos rios e nascentes que cortam o estado.

Com os investimentos e o compromisso de longo prazo, o Piauí poderá alinhar-se com práticas de sustentabilidade, mostrando que o saneamento básico também é uma questão ambiental, contribuindo para um futuro mais limpo e saudável para todos os piauienses.